Taça Portugal Masculina: Fluvial vence Vitória e conquista o 3.º trofeu

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A equipa do Fluvial Portuense conquistou, este domingo, a sua 3.ª Taça de Portugal diante do Vitória graças ao triunfo por 11-7 (3-3, 2-1, 2-1, 4-2) que, curiosamente, na edição anterior, os vitorianos tinham ganho ao Fluvial por este mesmo resultado.

Na manhã que já ia a meio, o sol que raiava e o calor que se fazia sentir no exterior deram o mote para uma final que se esperava “quentinha”. Paulatinamente os adeptos e os jogadores iam chegando. O público ia ocupando os lugares na bancada e os atletas preparavam-se para iniciar o período de aquecimento e, quiçá, ultimar algumas estratégias. Perto da hora de jogo os árbitros chamaram os coletivos, perfilaram-se atrás de uma das balizas para dar a conhecer os atletas nomeados para o último jogo da época. Cumpridas todas as formalidades e entoado o Hino Nacional Português, seguiu-se o tão desejado encontro.

O primeiro parcial foi bastante dividido, com os minhotos a inaugurar o marcador através do jogador Rui Ramos. O Fluvial empatou pelo espanhol David Madridano que foi uma autêntica dor de cabeça para os comandados de Vítor Macedo. Os golos foram surgindo tendo o parcial findado empatado a três bolas. A partir do 2.º período, as coisas começaram a virar para o lado fluvialista que soube gerir o esforço, ao contrário do que aconteceu em alguns encontros no passado recente. Contudo, ninguém podia cantar vitória, dado que a superioridade dos fluvialistas era de apenas dois golos. À entrada para o derradeiro período, do lado vitoriano era necessário “mais sangue frio” na hora de rematar à baliza, em especial nos lances em que estes estavam em superioridade numérica; já do lado portuense era preciso muita concentração e gestão de esforço para não deixar escapar a vantagem. Os pupilos do técnico espanhol Alfonso Merino souberam gerir a vantagem, tendo-a dilatado ainda mais, fazendo com que os vitorianos ficassem cada vez mais longe de revalidar o título logrado na época anterior.

Graças a esta vitória, o Fluvial empata com o Paredes em número de troféus (3), numa tabela liderada pelo Sport Comércio e Salgueiros que detém o maior número de troféus, 14.

Gomes e Aparício imperiais entre os postes

Como é do conhecimento geral o Polo Aquático é um desporto coletivo que exige muito conhecimento tático e, sobretudo, entre-ajuda. Porém, para além deste conhecimento, há uma posição que é o pilar de uma equipa. Fala-se, portanto, dos guarda-redes. Muitos técnicos defendem que esta posição é “o motor” de um coletivo e muita da motivação dos que jogam à sua frente passa por ele/ela. Nesta final, pese embora o triunfo do Fluvial, há que mencionar os dois porteros (Carlos Gomes – VSC; Tiago Aparício – CFP) que, em muitos momentos, foram cruciais para ajudar os seus companheiros.

Créditos: FB FPN

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