Pelo nome de… Portugal

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Não será preciso dizer que um qualquer apuramento para um campeonato da Europa, seja que modalidade for será sempre um acontecimento espetacular para um país como Portugal. Aliás, será também fácil perceber, que costuma ser mesmo muito difícil ser apurados em todas as modalidades, e, se quisermos ser justos, até no futebol, que somos campeões da Europa, chegar lá, foi complicado. Imaginem, portanto, numa modalidade periférica e de reduzido número de praticantes como é o nosso polo aquático.

Eslováquia, em masculinos, e Israel, em femininos, são os nossos adversários dos respetivos “play-offs” (dois jogos – casa e fora, a eliminar), com a particularidade das nossas raparigas já terem jogado em Netanya, onde perderam por 4 golos de diferença. E é por aí que iremos iniciar esta crónica, num jogo que claramente Portugal fez um mau resultado. Falar do jogo será uma discussão estéril e falar da falta ou não de um trabalho de casa bem elaborado também. Para as jogadores e staff nacionais há que “dar a volta”. Ponto.! Difícil? Claro que vai ser porque demos quatro golos de vantagem. Mas isso faz parte de quem anda lá dentro. Penso, contudo, que a Seleção Nacional feminina terá capacidade para vencer e pelos cinco golos necessários ou mais. Sem desvalorizar o adversário, não é conhecida qualquer modalidade em Israel, onde o desporto feminino seja brilhante. E deseja-se que o público apareça, apoie e incentive. Se se jogar no Jamor sem esse tónico eventualmente decisivo, a piscina já de si bem grande vai-se tornar ainda maior e com mais chances para quem já vai na frente. Portanto, talvez seja útil e oportuno que se organizem, que levem amigos(as), que o polo aquático nacional responda presente. Ficar em casa à espera que caia para o nosso lado não vai ajudar.

E o mesmo será com o masculino. Santa Maria de Lamas fica perto do Porto. A família do polo aquático português, ou no mínimo nortenho só tem a ganhar em apoiar e ir ver um jogo desta dimensão. E os nossos jogadores saberão agradecer esse apoio com a realização, no mínimo, de um grande jogo, de entrega, ambição e, porque não, de esperança. Convém, no entanto, dizer que a Eslováquia não é Israel. Portugal nunca lhes venceu. A última vez perdemos por nove! Os eslovacos têm participado nos últimos europeus, quer de seniores, quer de juniores e isso fará toda a diferença.

Deseja-se um dia feliz para as nossas cores em ambos os jogos. Gostava de relembrar a todos os agentes do polo aquático português que um qualquer apuramento (feminino, masculino… ou ambos) valorizará toda a gente (Federação, Associações, árbitros, dirigentes, treinadores e atletas). Boa sorte Portugal!

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