Joan Albella diz que Fluvial ganhou “contra todos os prognósticos” e não confirma se fica em Portugal

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Joan Albella, técnico espanhol que este sábado conduziu o Fluvial Portuense ao bicampeonato nacional da 1.ª Divisão, considera que a sua equipa ganhou “contra todos os prognósticos”, depois de esta época ter perdido a Supertaça e a Taça de Portugal para o Paredes, formação que acabou por derrotar na final do play-off do Campeonato Nacional por 6-5 e 9-8.

“O Paredes superou-nos na Supertaça e na Taça de Portugal, mas o título importante e que marca a regularidade e trabalho de uma equipa é a Liga, e esse é nosso”, afirma, em entrevista ao Chlorus.

O treinador campeão defende que o Fluvial foi “sem dúvida” um justo vencedor e diz-se “muito contente” pelo facto de a equipa ter “melhorado a concentração e evoluído muito taticamente”.

Ao analisar a sua primeira temporada em Portugal, Joan Albella faz um ponto da situação do estado da modalidade e reconhece potencial ao polo aquático português, ainda que haja muito trabalho a fazer.

“Tentei ajudar o Fluvial a evoluir, incutindo ideias que ainda não havia aqui e adaptando-me a um país onde só existe futebol. Odeio a mentalidade de ganhar a curto prazo e a todo o custo. Creio que o polo aquático português tem condições para ser muito melhor: há instalações, vontade e bons profissionais. Porém, há que ampliar o número de dirigentes federativos, treinadores e haver união entre todos. Podem fazer-se coisas bonitas no futuro”, conclui.

“Somos equipa”, é assim que Joan Albella caracteriza o conjunto de jogadores que treinou este ano. Para o treinador espanhol, a equipa do Fluvial foi “sempre muito constante, treinou sempre e acreditou sempre”, tendo alcançado assim o tão desejado troféu.

Quanto ao futuro, o técnico prefere não abrir o jogo, dizendo que “agora é momento de celebrar os títulos”, tanto o da equipa masculina, como da equipa feminina, que aproveitou para felicitar: “São umas grandes campeãs”.

Foto: Facebook do Fluvial Portuense

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