A húngara Katinka Hosszu e os norte-americanos Tom Shields e Michael Andrews entraram com uma ação anti-monopolista na sexta-feira num tribunal em São Francisco (EUA), depois da FINA os impedir de participar num evento com prémios chorudos em Itália e de os ameaçar de não participarem nos Jogos Olímpicos de 2020.
Esse encontro, agendado para o final de dezembro em Turim, foi coordenado pelos organizadores de uma proposta da International Swimming League, que operaria fora do controle da FINA e pagaria um prémio bem superior.
Shields, medalhado de ouro olímpico, disse que se juntou ao processo porque sonhara há anos em ver a expansão da natação incluir uma liga profissional.
“Estamos mais próximos agora do que nunca para tornar esse sonho realidade”, disse Shields. “Mas esse sonho está sendo bloqueado pela FINA.”
Os advogados dos queixosos dizem que os nadadores “acreditam que uma liga profissional irá compensar os melhores atletas e recompensá-los melhor por uma vida inteira de treino duro e sacrifício “.
Os advogados disseram que a Liga Internacional de Natação entrou com uma ação separada contra a FINA por sua suposta “conduta anticompetitiva”.
Embora nenhum processo conteste a autoridade da FINA de operar como responsável dos Jogos Olímpicos, os advogados alegam que a FINA “exerce ilegalmente esse poder de proibir os nadadores de participarem de eventos que não sejam da FINA ou de quaisquer eventos que a FINA não aprove formalmente”.
