Presidente da FPN realça “evolução da natação portuguesa” e diz que modelo de quatro dias “é para continuar”

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O conjunto de resultados do Campeonato Nacional de Juvenis, Juniores e Absolutos, com a obtenção de recorde nacionais e mínimos para as competições europeias, traduzem “evolução da natação portuguesa”, segundo António José Silva, presidente da Federação Portuguesa de Natação, que no balanço do evento indicou que o novo modelo de quatro dias de provas “é para continuar”.

“Estes campeonatos apresentaram resultados de bom nível esperados nesta competição, tendo em conta o Plano de Alto Rendimento (PAR) da FPN que promove a participação e o melhor momento de forma dos nadadores portugueses nestes grandes eventos nacionais. Os resultados alcançados traduzem aquilo que é a evolução da natação portuguesa”, afirmou o líder federativo.

Numa competição que contou com a participação de 668 nadadores, foram batidos sete recordes nacionais absolutos, cinco recordes nacionais juniores, um juvenil e ainda quatro máximos nacionais na natação adaptada.

O presidente da FPN sublinhou “o mínimo para o Mundial de Budapeste de Guilherme Pina nos 1500 livres”, que se junta a Alexis Santos, Diogo Carvalho, Miguel Nascimento, Gabriel Lopes, Victoria Kaminskaya, Tamila Holub e Diana Durães que confirmaram em Coimbra os mínimos obtidos para Budapeste, além de estarem confirmados nove nadadores para os Europeus de Juniores. Esse número poderá aumentar já esta semana, caso sejam obtidos mínimos no Open de Espanha, onde vão estar vários portugueses em competição.

O dirigente reforça ainda que possam ser integrados “mais atletas no projeto de preparação olímpica”. Se Alexis Santos, Miguel Nascimento e Victoria Kaminskaya já o conseguiram, Diogo Carvalho, Gabriel Lopes e Guilherme Pina “estão muito próximos” de entrar no programa para Tóquio-2020.

Questionado sobre o novo modelo destes campeonatos, realizado pela primeira vez em quatro dias, António José Silva considera este formato “é uma aposta ganha e é para continuar”.

O presidente da FPN reafirma a confiança da natação portuguesa colocar um nadador numa final dos próximos Jogos. “É indesmentível que os objetivos são possíveis”, concluiu.

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