
Na continuação de histórias “memórias” de gente que prestaram valorosos serviços a modalidade (natação).
Vítor Nogueira, com larga experiência ao nível de dirigente federativo, 25 anos ao serviço da Federação Portuguesa de Natação (FPN) sempre benévola, os últimos dez como Presidente, tendo tido uma excelente gestão na natação nacional.
Na sua passagem pelo dirigismo na Federação, não foi fácil na altura. Existiam problemas difíceis de resolver, alguns em grande parte de os ultrapassar – falta de piscinas longas climatizadas e com condições para treinar e competir.
Assim, como nas áreas administrativas, foi ultrapassado num período algo conturbado da vida da Federação, em que se teve momentos muito difíceis, inclusive na área do funcionamento administrativo com falta de pessoal.
A confiança posta por todas as associações regionais. Dinamizar e sensibilizar todos e entidades com responsabilidades e capacidades de construção de infraestruturas indispensáveis do progresso da modalidade; era grave a carência de piscinas cobertas de dimensões compridas e de outras superfícies de água, que foram autênticos obstáculos que de ano após ano dificultavam cada vez mais o progresso de todas as disciplinas da natação.
Garantiu-se o desenvolvimento harmonioso e consolidado do polo aquático, atendendo às limitações existentes na altura em termos de recursos materiais e humanos.
Foi melhorado o apoio técnico por parte da Federação, garantiu-se e executou-se um quadro competitivo nacional, ajustado ao desenvolvimento do polo aquático.
Da natação sincronizada e os Saltos para Água fez-se a evolução possível na altura, tendo especial atenção nas áreas de formação de técnicos, com a existência de um gabinete técnico para a sincronizada.
Com estas modalidades, umas mais desenvolvidas que outras. Assim, surgiram resultados de valias técnicas nas importantes competições nacionais e internacionais, que foram de jubilo e de alegria para todos os que proporcionaram. Merecerem elogios, caso do Gabinete Técnico, dos nadadores, técnicos, associações, clubes e dirigentes.
Este fenómeno devia-se à mudança do panorama desportivo nacional com o desenvolvimento da prática desportiva nacional. Ganhou um salto qualitativo em atletas federados, com o aparecimento de piscinas de dimensões mais curtas por várias autarquias locais, infelizmente algumas sem o mínimo de condições para competições, mas tinham uma enorme proporção que foi levar a natação às escolas do ensino básico por vários locais por todo o país.
Houve nesta fase o aparecimento de infraestruturas mais sofisticadas, uma evolução a vários níveis, porque a natação de alto nível de rendimento começou a ser mais apoiada com a realização de estágios tecnicamente bem acompanhados, até em termos de apoio médico e fisioterapeutas. As condições melhoraram também no apoio à alta competição por parte do Governo, que permite dar aos atletas um suporte financeiro que, de algum modo, dá possibilidade de reforçar pagamento de transportes e alimentação, isto para aquele grupo restrito e integrado no projeto de Alta Competição.
Aqui, as infraestruturas da Federação também foram melhoradas com respeito às suas instalações administrativas.