Paulo Borges, técnico do Centro Desportivo Universitário do Porto, mostrou-se desagradado, esta quinta feira, com as alterações introduzidas no modelo do campeonato nacional da 1.ª Divisão da época 2016/17, considerando que uma delas “pode acabar com qualquer interesse competitivo na segunda fase”.
“As equipas da primeira para a segunda fase transportam 50 por cento do total de pontos obtidos na primeira fase, ao contrário dos 20 por cento da época anterior. Considero esta percentagem bastante elevada. Pura e simplesmente pode acabar com qualquer interesse competitivo na segunda fase. Esta pode começar com os dois candidatos ao play off já praticamente definidos, assim como as equipas do 7º e 8º”, escreve o técnico portuense na sua página do Facebook, reforçando a sua ideia tendo em comparação dados estatísticos de 2015/16.
Outra das alterações que considera negativa é a redução do número de jogos da final do play off de cinco para três jogos. “O play off em 2016/17 passa a ter apenas três possíveis jogos, ao contrário dos cinco da época passada. São estas finais que levam mais público às piscinas a ver os jogos, onde existe mais emoção. Por isso também considero negativo esta redução”, refere Paulo Borges.
“No contexto atual do polo aquático nacional não me parece ser o melhor formato de campeonato. Sou treinador há 25 anos, tendo jogado em diferentes organizações do mesmo”, finaliza.