Sistema de hipoxia no complemento do treino desportivo apresentado em Rio Maior

 
  

Laurent Schmidtt e Stéphane Palluel estiveram esta quarta-feira no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior “a partilhar conhecimento e experiência sobre a utilização do sistema de hipoxia no complemento ao treino de alto rendimento”, lê-se numa nota de Imprensa enviada pela Desmor para o Chlorus.

Numa plateia com treinadores, entre os quais estavam Daniel Marinho e Bruno Dias, da Federação Portuguesa de Natação, atletas e investigadores, debateu-se o tema e partilharam-se experiências.

Laurent Schmidtt é treinador, investigador e professor universitário e um dos experts com mais experiência e estudos realizados nesta área, aplicando hoje em dia os seus conhecimentos junto de alguns dos melhores atletas do mundo, nomeadamente esquiadores de fundo, triatletas, ciclistas, corredores de fundo, seleção francesa de rugby e tenistas.

Já Stéphane Palluel, fundador e diretor da empresa Fusiotech, engenheiro de formação, desenvolveu a última tecnologia em dispositivos de simulação em altitude e tem sido responsável por equipar alguns de maiores centros de treino com valências de simulação de altitude, nomeadamente em Prémanon onde foi instalado o Centro Nacional e Treino da seleção francesa de ski de fundo.

Segundo a mesma nota de Imprensa, “a utilização do treino em altitude tornou-se uma necessidade no final dos anos sessenta com os Jogos Olímpicos na cidade do México que decorreram a 2500 metros de altitude em 1968”.

O mesmo documento refere ainda que “Centros de treino como Font Romeu, nos Pirenéus franceses, foram construídos para a preparação dos atletas para esta olimpíada”.

“Também os desportos de inverno, nomeadamente o ski de fundo, passaram a utilizar com frequência o treino em altitude, pois os eventos quase todos eles acontecessem em altitude. Com o decorrer dos anos, percebeu-se dos benefícios das preparações em altitude não só para competir em altitude, como também para competir ao nível do mar, em função de várias alterações fisiológicas e metabólicas que beneficiam sobre tudo os desportos de resistência”, indica a nota de Imprensa.

“Paralelamente, foram realizados estudos em situação de altitude simulada através de diferentes métodos, permitindo manter os atletas em ambientes mais controlados, no seu meio natural, junto das suas valências habituais de apoio ao treino, potenciando também a realização de treinos sem exposição à altitude através do método conhecido como Live High – Train Low (LH-TL), que tem dado os resultados mais significativos do ponto de vista do rendimento desportivo”, conclui o mesmo documento.

Créditos da foto: Desmor

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