Presidente da República recebeu nadadores olímpicos

 
  

Alexis Santos, Diogo Carvalho e Tamila Holub foram três dos cinco nadadores – não esteve Victoria Kaminskaya e Vânia Neves -, que estarão nos Jogos do Rio de Janeiro, a marcar presença, esta quarta feira, nos Jardins do Palácio de Belém, na receção da Missão Olímpica com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Diogo Carvalho agradeceu, na rede social do Instagram, a Marcelo Rebelo de Sousa. “Olá senhor Presidente. Obrigado pelas simpáticas palavras. Estamos juntos!”, escreveu.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou, antes de condecorar oito desportistas recentemente medalhados, que “o país está verdadeiramente numa onda feliz” e disse esperar ver “muitos outros a serem medalhados” nos jogos olímpicos.

“O país está verdadeiramente numa onda feliz. Está numa onda feliz, porque tem tido ao longo dos tempos, nomeadamente dos últimos tempos, magníficas notícias das suas e dos seus melhores, nas mais diversas modalidades desportivas e nos mais diversos domínios da atividade económica, social, cultural, artística”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, numa cerimónia na Sala das Bicas do Palácio de Belém.

O chefe de Estado falava perante oito desportistas recentemente medalhados em campeonatos europeus, um de canoagem e sete de atletismo, aos quais em seguida atribuiu condecorações com a Ordem do Mérito – dois dias depois de ter recebido em Belém a seleção portuguesa de futebol campeã europeia, atribuindo a cada um dos jogadores e treinadores alvarás de concessão de condecorações com esta mesma ordem.

Na presença do presidente da Assembleia da República, o ministro da Educação e o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que este é “um momento pré-olímpico” e disse que espera daqui por umas semanas ver “muitos, muitos outros a serem medalhados”.

“Seria um magnífico sinal, um sinal de que o país está a viver, também no domínio do desporto, um momento ímpar na sua história recente”, acrescentou.

O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino destacou a capacidade de superação dos atletas portugueses, que, embora em desvantagem de condições com os seus adversários diretos, conseguem afirmar-se como referências.

“Portugal viveu nos últimos dias momentos de exaltação através de excelência dos seus atletas que se sagraram campeões europeus em diversas modalidades, contribuindo para projetar a imagem do país e forjar sentimentos de identidade comum, que nos unem aos diversos pontos do globo onde se fala a nossa língua”, referiu José Manuel Constantino.

O presidente do COP prosseguiu recordando que nas últimas semanas mais de duas dezenas de atletas em várias modalidades desportivas foram medalhados em campeonatos da Europa e do mundo, com alguns a serem mesmo campeões.

“São sinais muito inspiradores que nos animam face aos nossos desempenhos do Rio de Janeiro”, considerou, ao mesmo tempo que destacava o facto de o desporto pontificar como uma exceção à escassez de referências nacionais.

José Manuel Constantino lembrou que as conquistas lusas ultrapassam “os condicionalismos de um país periférico”, com menor número de praticantes desportivos e de investimento que a generalidade dos adversários que algumas vezes supera nas grandes competições.

“Portugal parte, por isso, em clara desvantagem com os seus mais diretos adversários. Não é uma desculpa. Não é um queixume, é uma simples constatação, que torna mais exaltante o feito destas mulheres e destes homens”, sublinhou.

O dirigente olímpico elogiou uma missão, composta por mais de 90 atletas, de 16 modalidades, que leva consigo “milhares de horas de treino, algumas lesões”, e cuja maioria viveu na invisibilidade mediática durante quatro anos.

Aos atletas, o presidente do COP recordou que fazer parte da equipa olímpica de Portugal e representar o país é uma enorme distinção.

“Acreditamos que se conseguiram estar entre os melhores, têm agora todas as condições para expressar as melhores capacidades neste momento único que são os Jogos e, se isso ocorrer, como todos desejamos, o país saberá reconhecer a relevância dos serviços que lhe foram prestados”, disse.

Constantino, que dirigiu uma palavra aos técnicos, árbitros, juízes ou supervisores que também vão representar Portugal no Rio’2016, espera que, acima de qualquer resultado desportivo, prevaleça o sentido de missão e dignidade exigíveis a uma missão olímpica nacional.

Na cerimónia, estiveram presentes 46 elementos da comitiva nacional que estará no Rio de Janeiro, entre 5 e 21 de agosto.

Na cerimónia estiveram ainda os técnicos Carlos Cruchinho (Sporting) e Élio Terrível (Galitos), o vice-presidente da Federação Portuguesa de Natação Manuel Freitas e o ex-olímpico Nuno Laurentino, agora na função de assessor da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto.

 

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