Pela (clara) valorização do polo aquático português

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Brno, na República Checa, foi a cidade onde decorreu recentemente o torneio das Nações em polo aquático, uma competição tipo “mista”, talvez parecida com o torneio de Montreux, no hóquei em patins, e onde se juntaram um conjunto (vamos chamar-lhe equipas) para jogarem a nível internacional.

Recapitulando historicamente a génese deste torneio, o mesmo foi criado para permitir a necessária dinâmica entre países designados por menos aptos, no forte panorama competitivo internacional europeu.

Há cerca de uma década atrás, num destes torneios, Portugal empatou em Estocolmo, com a República Checa, na altura considerado um resultado fora de série, tendo depois ganho à Suécia entre outros resultados considerados de enorme progresso.

Passados estes anos todos, congratulando-nos claramente com a evolução da nossa equipa de todos nós, dos treinadores, dos jogadores lusos, neste fim de semana, ganhou-se aos checos, aos suecos, aos luxemburgueses por goleada, o que indicia claramente que Portugal já não tem nada a aprender neste tipo de torneios e… ainda bem.

Resta falar da derrota na final com uma equipa norte americana (que nunca podia ser a seleção dos EUA, que está no Mundial de Budapeste), mas que, pelo menos, criou o único desafio aliciante aos nossos jogadores. Não será preciso dizer que esta salada de frutas de equipas poderia ter interesse no passado, mas neste momento não traz nada de novo ao selecionado masculino português.

Se haviam dúvidas, estarão completamente dissipadas, A seleção masculina de polo aquático (já falamos em anteriores textos) tem de agora lutar por outros palcos e objetivos. Portugal tem de estar nas designadas fases de apuramento para o Europeu e todos, em conjunto, deverão pugnar para que tal aconteça, jogadores, treinadores, diretores, dirigentes, associações regionais e árbitros.

A arbitragem que não fique fora do processo, porque faz parte da evolução deste desporto quando compreendido nas suas vastas interligações.

O polo aquático português, ao nível da sua seleção nacional sénior masculina, merece ser valorizado, e, nós, humildemente, neste pequeno texto, tentamos apenas chamar a devida atenção para esta possibilidade.

Competiram neste torneio a Áustria, o País Basco, a Suécia, uma equipa de jogadores americanos, a Lituânia e a República Checa.

Portugal ficou na segunda posição.

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