Ana Catarina Monteiro foi submetida, esta quinta feira, a uma operação ao ombro, num hospital de Lisboa, tendo a intervenção cirúrgica corrido “muito bem”, conforme revelou, ao Chlorus, a nadadora do Clube Fluvial Vilacondense.
“Correu tudo muito bem, sinto-me bem e feliz por mais uma etapa realizada, agora é continuar o caminho e trabalhar”, afirmou.
A atleta, que já tinha essa lesão há bastante tempo, confessa que este ano a dor “tornou-se mais intolerante”, que a levou a realizar, em janeiro, uma ressonância que indicou que a melhor opção seria operar. Tratava-se de um descolamento do labrum e o tendão supra espinhoso bastante degradado.
“A opção para continuar a nadar, de forma a não ter problemas futuros, era a cirurgia. Aguentei até ao final da época com o objetivo dos Jogos, disfarçando a dor, e agora já está”, refere.
Ana Catarina Monteiro diz que “a recuperação tem que ser feita passo a passo”, desconhecendo quando poderá voltar a competir, até porque “o grande objetivo é Tóquio-2020. “Não quero de todo acelerar o processo podendo compromete-lo”, frisa.
Para já estará três semanas imobilizada e a partir daí vai aumentar, de forma gradual, os movimentos com apoio da fisioterapia.