Neste artigo comparo a eficácia das superioridades/inferioridades, o peso dos golos obtidos/sofridos nesta situação específica de jogo, assim como a evolução dos golos da 1ª para a 2ª parte de todas as equipas. Desta época e das duas anteriores.
Em 2017/18 o Fluvial acabou a primeira fase do campeonato nacional com 53,1% de eficácia em “6×5”. Este é o valor mais alto de sempre desde que eu controlo estes dados.
Em termos absolutos, a equipa do Sporting foi a que conseguiu mais superioridades logo seguido do Cascais, com apenas menos uma. Do lado oposto ficou o Vitória.
Relativamente aos 5×6, o Sporting foi a equipa que sofreu mais expulsões temporárias (aproximadamente 8 por jogo), logo seguido do CDUP. No lado oposto está o Vitória e o Cascais, com uma média de 5,5 inferioridades por jogo. Em termos de eficácia, a melhor equipa foi o Fluvial, existindo mais 2 equipas abaixo dos 30%, o Sporting e o CDUP, curiosamente as que sofreram mais expulsões nestas 18 jornadas.
Percentualmente o peso dos golos obtidos/sofridos estão relativamente próximos. Apenas o Povoense se destaca nas superioridades com apenas 14% dos seus golos a serem obtidos neste momento do jogo.
Por sua vez, o Cascais e a AAC possuem um valor abaixo dos 20% no peso dos golos sofridos em 5×6 relativamente aos golos totais.
O último gráfico que apresento está relacionado com a diferença de golos marcados/sofridos entre a 1ª e a 2ª parte.
O Fluvial, o Povoense e o CDUP são muito homogéneos no seu rendimento. O Paredes é a equipa com maior quebra da 1ª para a 2ª parte, curiosamente acompanhado de perto pelo seu rival direto ao 3º lugar do campeonato, o Sporting. No lado oposto está o Cascais e a AAC.
No próximo artigo vou colocar tabelas sobre os momentos (segundos) das superioridades numéricas onde existe finalização. Será que existe alguma tendência em Portugal? As equipas que possam ter essa tendência em superioridade também têm em inferioridade? Posso revelar que encontrei esta relação em vários casos. Efeito de treino?