A Federação de Natação da Nova Zelândia não se pronunciou, esta segunda feira, sobre as vagas continentais que lhes foram atribuídas em face dos resultados da maratona de 10km de qualificação para os Jogos Olímpicos, que se realizou no último fim de semana em Setúbal.
No site oficial do organismo, a notícia relativa à prova de águas abertas expressa apenas que os nadadores neozelandeses em competição não conseguiram o apuramento direto para os Jogos Olímpicos, omitindo o apuramento através das vagas continentais (Oceania) através de Kane Era (19.º em masculinos) e Charlotte Webby (31.ª em femininos).
O Chlorus sabe que os critérios mínimos exigidos pela Nova Zelândia não aceitariam o apuramento olímpico se os nadadores se classificassem fora do top-10.
Como não participaram em Setúbal mais nadadores da Oceania, a decisão passará para as mãos da FINA caso a Nova Zelândia abdique de ter representantes no Rio de Janeiro.
Ganha forma a possibilidade de repescagem da portuguesa Vânia Neves, notícia avançada em primeira mão, este domingo, pelo Chlorus.
O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN) confirmou essa possibilidade mais tarde, quando fez o balanço da organização da prova de qualificação.
Vânia Neves, que terminou a maratona de 10km de Setúbal na 16.ª posição, não conseguiu o apuramento para os Jogos Olímpicos por um lugar.
Com a qualificação direta para as 10 primeiras classificadas e sendo apenas apuradas uma por cada país, Vânia Neves, que fez uma surpreendente prova com o registo de 1:57.27,2, deixou fugir o lugar da Europa – cinco vagas para cada continente – para a espanhola Erika Villaecija, 14.ª com 1:57.11,8. Angélica André terminou a prova no 19.º lugar com 1:57.56,2.
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