
Um novo modelo organizativo foi estreado na Convenção Portugal a Nadar, cuja primeira edição decorreu numa unidade hoteleira da Póvoa de Varzim. E diga-se, com êxito.
A pandemia provocada pelo covid-19 veio alterar o conceito estrutural da organização de eventos. E ao mesmo tempo a oportunidade de fazer diferente e, se possível, melhorar.
A possibilidade de participação em eventos deste género veio aumentar exponencialmente o número de inscritos em ações de formação. E esta não foi exceção.
Nesta primeira “prova de fogo” da Federação Portuguesa de Natação atingiu-se os 400 inscritos, fruto da aposta não presencial – leia-se online – que parece ser um caminho inevitável para a massificação das formações em Portugal.
Lá de casa chegavam, através das redes sociais, perguntas para os preletores, numa interação profícua e eficaz.
Dos que estavam presencialmente foram implementadas todas as medidas de higiene e segurança: uso da máscara obrigatório, desinfetante para as mãos em vários espaços, distanciamento entre lugares, entre outras ações.
Perante esta nova realidade, a convenção também ganhou pelo seu conteúdo formativo. A limitação de 15 minutos para cada preletor fez também com que as intervenções se tornassem mais interessantes e menos maçudas, captando as atenções dos que assistiam e impedindo o arrastar do evento até horas não programadas. Fechou com a entrega de certificações a 142 Escolas de Natação no âmbito do programa Portugal a Nadar.
Esta foi uma convenção diferente de qualquer uma realizada em Portugal no âmbito da natação. Muito provavelmente, é este o modelo de discussão que vai vingar.