Na sequência da auditoria forense ao Campus Aquático de Montemor-o-Velho, inaugurado em 2011 pelo então presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), Paulo Frischknecht, há novos dados suspeitos sobre o negócio.
Segundo relata ao Chlorus um dos delegados da Assembleia Geral da FPN, onde este sábado, em Portimão, foram apresentadas as principais conclusões do relatório preliminar de auditoria especial ao processo de compra do imóvel, “a sociedade ITMOV, LDA foi constituída a 21 de setembro de 2010, um dia depois da Direção da FPN ter-se reunido e cujo presidente Paulo Frischknecht mencionou a visita que efetuou ao Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho e realçou as excelentes condições para a prática de águas abertas”.
A decisão da auditoria forense ao Campus Aquático de Montemor-o-Velho foi ratificada a 23 de março deste ano em Assembleia Geral.
Jorge Camarneiro, sócio-gerente da ITMOV, Lda, reagiu nas redes sociais a 30 de março, um dia após a notícia avançada pelo Chlorus sobre as suspeitas do negócio.
O mesmo sócio-gerente voltou a recorrer às redes sociais a 31 de março para afirmar que “a Direção de Paulo Frischknecht deixou depósitos a prazo destinados ao pagamento do projeto de Montemor”.
O Chlorus encontra-se neste momento a apurar mais pormenores, junto de fontes, sobre as conclusões do relatório preliminar de auditoria especial ao processo de compra do imóvel.