FPN repudia “inverdades e declarações propositadamente destorcidas” da Resgate

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A Federação Portuguesa de Natação e a Associação de Natação do Alentejo repudiam, em circular esta quarta-feira divulgada, “todo o tipo de inverdades e declarações propositadamente distorcidas” da Resgate – Associação de Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano, que no passado fim de semana fez chegar uma informação ao jornal Correio da Manhã, acerca de um episódio ocorrido no Torneio Zonal de Infantis, em Sines, que originou ao título alarmista “Menina de 12 anos salva de se afogar em competição”.

Na verdade, uma jovem nadadora sentiu-se indisposta, permanecendo junto à parede da piscina, o que levou à intervenção do nadador-salvador, situação que ocorre, sem qualquer alarmismo, por diversas vezes noutras provas.

O acontecimento foi de imediato aproveitado pela Resgate que, recorde-se, está em “guerra” com a FPN. Recentemente, o parlamento aprovou, na generalidade, um projeto de lei do PS que altera o regime jurídico aplicável a nadadores-salvadores para permitir substituí-los por técnicos de natação em piscinas públicas.

“Esse acontecimento foi alvo de uma notícia na imprensa escrita com um título alarmista que em nada corresponde à verdade dos factos e só ambiciona o protagonismo erróneo e a criação de um sentimento de alarme junto de nadadores e familiares”, lê-se no documento federativo, assinado pelo presidente António José Silva.

Segundo a FPN, “todo o tipo de inverdades e declarações propositadamente destorcidas servem apenas para promover interesses instalados, sem o mínimo de respeito pelo fundamental interesse público da salvaguarda da vida humana e contrários ao desenvolvimento da Natação”.

Clique aqui para ver a circular.

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