Fernando Leite: “O que nos falta é consistência de treino no dia a dia”

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O selecionador Fernando Leite, em jeito de balanço da participação da Seleção Nacional de Juniores no Torneio de Qualificação para o Europeu que se realizou em Rio Maior, considera que “faz falta a consistência de treino no dia a dia”.

Portuga não obteve qualquer triunfo ao longo dos quatro dias de competição.

“Depois de perder não é fácil arranjar pontos positivos, mas eles existiram: A entrega do grupo de jogadores durante o torneio foi boa; o crescimento desde outubro até ao apuramento em alguns indicadores também existiu; conseguimos em certos momentos dos jogos equilibrar, mas não chega. O que nos falta é consistência de treino no dia a dia. O jogador português chega ao fim de um mês de treino com menos uma semana de treino do que os jogadores que defrontamos. Temos de melhorar na força, é necessário um trabalho de base nos escalões anteriores para quando chegarem a estas idades estarem preparados”, referiu o técnico nacional em declarações ao site da FPN.

“O nado também, não pode ser nestas idades de Sub-17 que vamos trabalhar aspetos que já deviam estar consolidados. A mentalidade e a abordagem ao treino têm de ser diferentes. O paradigma de treino não pode ser o existente. Poderá chegar para consumo interno, mas não é suficiente para o contacto internacional”, frisou o selecionador.

“A direção da FPN está consciente de que precisamos de proporcionar momentos competitivos às seleções nacionais, é algo que tem de ser regular e constante. Quero agradecer à Ana Silva e a Patrícia Magalhães pela disponibilidade e colaboração demostrada, aos pais dos jogadores envolvidos pela ajuda e carinho proporcionado, aos clubes e treinadores pela cooperação. Estendo o agradecimento ao ‘staff’ da federação por conseguir organizar um evento de grande qualidade e proporcionar uma zona de conforto ao grupo de trabalho”, disse o técnico nacional.

“Para finalizar quero dizer que assumo as opções de escolha de jogadores que na minha opinião são os melhores, e as opções táticas e de trocas de jogadores durante os jogos. Este trabalho de seleções jovens não deve parar, é um trabalho de médio longo prazo, e deve ser mantido independentemente do selecionador”, concluiu Fernando Leite.

Créditos da foto: FPN

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