A Federação Francesa de Natação lançou suspeitas sobre a eliminação de Aurélie Muller na maratona de 10km, disputada na manhã desta segunda-feira, no mar da Praia de Copacabana.
Em declarações publicadas pela versão francesa do jornal “Metro News”, o presidente da entidade, Francis Luyce, levantou suspeitas sobre a decisão dos juízes da prova, que acabou na atribuição da medalha de bronze para a brasileira Poliana Okimoto.
“Coincidentemente, (ficou) uma italiana em segundo e depois uma brasileira. Isso não é intrigante? A mim, intriga. A brasileira… Não acredita que isso foi arranjado para que ela ficasse em terceiro? Uma medalha para o Brasil… É extraordinário, não? — questionou Francis Luyce.
Poliana terminou a maratona em quarto lugar, dois segundos atrás da italiana Rachele Bruni, que passou em terceiro, e de Aurélie Muller. A francesa, porém, foi acusada de apoiar-se sobre Rachele para ultrapassá-la nos últimos metros e foi desclassificada.
O ouro foi conquistado pela holandesa Sharon van Rouwendaal, enquanto a portuguesa Vânia Neves terminou no 24.º lugar.
“Eu não aceitarei. Depois de ser batida como ela foi, acho isso vergonhoso, injusto, inqualificável. Vou lutar contra essa decisão da qual discordo, afirmou o presidente da Federação Francesa de Natação.
O Comité Olímpico Internacional (COI) pode ainda reverter a decisão dos juízes.