Europeu no Funchal “é um teste à organização do Mundial”, diz António José Silva

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António José Silva, presidente da Federação Portuguesa de Ntação, afirmou, este sábado, em conferência de imprensa, que o Campeonato da Europa de natação adaptada, a ter lugar no Complexo de Piscinas Olímpicas do Funchal entre 16 e 22 de maio, “é uma prova de uma enorme importância, desde logo por ser a última competição a possibilitar o acesso aos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas porque é, simultaneamente, um teste à organização do Mundial de natação adaptada, que se realiza no próximo ano, também aqui no Funchal”, agradecendo à Associação de Natação da Madeira todo o seu empenho como coorganizadores.

Vão estar em competição 750 atletas de 48 países, numa organização que vai contar com 250 voluntários das escolas da Região.

Emanuel Gonçalves, vogal da associação madeirense, lembrou que em 2016 [no último Europeu de natação adaptada no Funchal] a deficiência “não impediu que os nadadores disfrutassem daquilo que mais gostam, a prática desportiva”.

Por sua vez, Miguel Silva Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal, considerou que “o Funchal é também conhecido como uma cidade inclusiva, devido ao esforço na eliminação de barreiras cognitivas, linguísticas ou físicas”, frisando que “a autarquia tem estado muito empenhada em adaptar os equipamentos, assim como o território, para o usufruto de todos, sem quaisquer constrangimentos”.

Já Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional da Madeira, lembrou as dificuldades com que se depararam para levar adiante a organização desta competição num cenário pandémico como o que se vive e aproveitou a oportunidade para reconhecer o esforço de todas as entidades envolvidas na preparação do Europeu.

O responsável regional, que considera que “a ilha está dotada de excelentes infraestruturas”, espera que “na edição deste ano possam ser batidos os 26 recordes de 2016”.

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