Estados Unidos e Austrália ‘picam-se’ nos treinos

 
  

Os principais nomes da natação mundial chegaram ao Rio de Janeiro para a Olimpíada, com Michael Phelps e a poderosa equipa norte-americana seguindo os passos dos rivais australianos, e a expetativa é grande para as disputas.

As duas superpotências da natação têm esquentado o clima de disputa na Vila Olímpica e no Centro Aquático da Rio 2016, trocando provocações e saudações antes do início da ação de verdade, no sábado.

“Eu vi-os rapidamente esta manhã, eles estavam aquecendo enquanto eu estava nadando, e quando eu estava saindo eles estavam entrando”, disse a bicampeã olímpica australiana Emily Seebohm quando um repórter perguntou sobre as ‘provocações’ com os norte-americanos.

“Então eu não falei com ninguém, mas tenho certeza que iremos vê-los na piscina. Temos que treinar no mesmo horário”, acrescentou a campeã mundial dos 100m e 200m costas.

O companheiro de equipa Cameron McEvoy, principal esperança da Austrália de um primeiro ouro nos 100 metros livres entre os homens pela primeira vez desde 1968, disse que pode haver uma certa ‘espiada’, mas que ambos os lados já se conhecem bem o bastante.

“Alguns dos nossos são muito amigos dos americanos”, disse. “Foi empolgante vê-los a chegar porque há alguns rostos familiares na Vila e porque há tantos deles, há mais probabilidade de encontrar um deles na Vila”.

Os nadadores dos EUA ganharam 31 medalhas (16 de ouro) nos Jogos de Londres de 2012, mais do que o triplo dos australianos que ficaram com apenas 10 (uma só de ouro). Mas as duas potências ficaram muito mais próximas no mundial do ano passado na Rússia, quando os norte americanos ficaram com 23 medalhas, sendo oito de ouro, e os australianos com 16, sendo sete ouros.

Mais de 10 mil leitores não dispensam o Chlorus.
Fazer jornalismo de Natação tem um custo e por isso
precisamos de si para continuar a trabalhar e fazer melhor.
Torne-se nosso assinante por apenas 10€ por ano e
tenha acesso a todos os conteúdos Premium.



Comentários