A equipa de natação francesa terá segurança reforçada pela Brigada Militar em Porto Alegre durante os Jogos Olímpicos, na sequência do atentado em Nice, ocorrido esta quinta feira.
Os policiais também farão vigilância de possíveis ameaças aos atletas que estarão em Porto Alegre para treinar antes da olimpíada.
O chefe da Direção de Inteligência Militar (DRM) da França, general Christophe Gomart, revelou, em maio, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) poderia estar a planear um atentado contra a delegação olímpica francesa, sendo um membro brasileiro o principal suspeito. A informação apenas foi revelada publicamente esta semana.
A Federação Francesa de Natação escolheu o centro de treinos do Grémio Náutico União para se preparar até aos Jogos.
Segundo o coronel Mário Ikeda, chefe do Comando de Polícia da Capital (CPC), haverá um reforço na segurança para a delegação francesa: “Vamos dar uma atenção especial. A França é um país que está sendo alvo de terrorismo. O monitoramento, por parte da Brigada Militar, será mais de inteligência, mas também pode haver mais policiais nas ruas nesse trajeto. Porém, no momento, ainda não temos nenhuma informação de que poderá ocorrer algum facto terrorista no Rio Grande do Sul”, afirmou.
A França é definida em protocolo do Comité Olímpico Internacional (COI) como “equipa-alvo” e por isso terá seguranças próprios, policiais federais e também seguranças privados do Grémio Náutico União, de forma a tentar evitar um possível ataque terrorista.
Após o atentado em Nice, o Brasil reviu medidas de segurança da Olimpíada. Os serviços de informação estão a verificar dados de 400 mil pessoas.