Diana Durães não podia “estar mais contente” por ter batido o recorde nacional aos 200, 400 e 800 livres na sua primeira participação num Campeonato do Mundo de piscina longa, cuja edição deste ano decorreu em Budapeste, na Hungria.
A atleta do Sport Lisboa e Benfica considera que participação no Mundial foi muito positiva e contou ao Chlorus que todo o trabalho feito durante a época acabou por compensar.
“Foi o meu primeiro Mundial de piscina longa, não estava à espera de fazer tão bons resultados. Durante este ano estive focada, foi para isso que trabalhei, mas não deixo de ficar surpreendida, especialmente pelos 400, não estava mesmo à espera de fazer o tempo que fiz. É impossível estar mais contente, correu tudo perfeitamente.”
Além dos recordes, Diana Durães conseguiu ainda duas presenças entre os 16 primeiros. A nadadora considera que as classificações da equipa portuguesa “foram boas”, apesar de não se terem registado muitos recordes pessoais.
Depois da participação no Campeonato do Mundo, a nadadora viajou para Moscovo, onde participou na Taça do Mundo. Embalada pelos bons resultados de Budapeste, não foi difícil manter o nível.
“Fiz dois recordes nacionais (400 e 800 livres). Normalmente, quando passamos de piscina longa para piscina curta, é sempre mais fácil fazer melhores marcas. Foi mais uma experiência, estive em duas finais com nadadoras como a Mireia, consegui estar a um bom nível novamente e isso foi importante porque fiz tempos que me vão dar uma série melhor no europeu e no mundial de piscina curta e isso é muito bom”, refere.
Há quatro anos no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior, Diana Durães vai mudar-se para Lisboa na próxima época, onde se prepara para iniciar uma nova etapa: “Já estava no Centro há quatro anos, acho que é altura de mudar um bocadinho, até para aliviar a cabeça. O nosso treinador (Aurelien Gabert) também já não vai continuar connosco e no próximo ano vou para a faculdade, daí ter saído de Rio Maior.”
A atleta ainda não sabe que área vai seguir, mas vai continuar a conciliar o treino com os estudos. Vai estar mais perto do clube e usufruir de tudo aquilo que o clube da luz lhe oferece: “Não vou ficar pior do que estava em Rio Maior, o Benfica dá-me tudo aquilo que eu preciso, por isso, vou muito bem para Lisboa”, conclui.