Nuno Lobo considerou este domingo que os treinadores portugueses de polo aquático devem fazer com que o treino seja “mais rigoroso e intenso nas equipas que orientam”, no âmbito do 41.º congresso da Associação Portuguesa de Técnicos de Natação (APTN) que está a decorrer em Braga.
Na discussão do tema “Periodização técnico-tática no polo aquático – novas tendências e perspetivas”, o técnico, que conduziu o Fluvial Portuense ao primeiro título nacional da 1.ª Divisão da sua historia, referiu que “o polo aquático terá mais interesse se for jogado de norte a sul”, mostrando-se preocupado com o vazio da modalidade no interior.
Nuno Lobo, que defendeu um plano de periodização semanal, afirmou que o “treinador é a chave de todo o processo, sugerindo que os técnicos devem “registar, nem que sejam umas notas, é muito importante os dados e a estatística”.
O ex-selecionador nacional expressou que o polo aquático tem também “a aprender com a natação”. “O jogo tem muitas variantes, mas temos muito a aprender a esse nível, do tipo de treino”.
Nuno Lobo identificou a observação inicial, a planificação, a definição do modelo de jogo, a técnica e tática, a natação, a preparação física, os recursos humanos, as infraestruturas e condições de treino e organização e comunicação como pilares essenciais na periodização de uma época.
Ainda no âmbito de polo aquático, Ricardo Fernandes, professor na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, apresentou o tema “Avaliação de jogadores de polo aquático e respetivo controlo de treino: o projeto INEX.