
O auditório 2 recebe a psicóloga Alexandra Jorge para falar do tema “A participação dos pais/encarregados de educação na prática desportiva dos filhos”. Alexandra foi nadadora do Fluvial Portuense.
Sala cheia, o que revela a importância do assunto para os técnicos. É um assunto com os quais todos os técnicos e dirigentes têm de lidar.
“OS 3 C´s: Comunicação, Confiança e Coragem”. É prefiro haver comunicação do Pai/EE para com o treinador. É preciso haver confiança no treinador, é preciso de ser capaz de confinar no treinador. É preciso aceitar a autoridade que é preciso haver. O educando tem de sentir admiração pelo treinador. Coragem para admitir que não sabe tudo, e ser capaz de o dizer ao educando.
A partir do momento que o educando entra na piscina, está entregue ao treinador. Não interferir nesta relação, é importante.
Aceitar os triunfos do educando, manifestar de forma clara o apoio e sentir que estes deram o seu melhor.
É importante competir, mas o mais importante é eles darem o melhor deles. Reforçar a capacidade de melhoria, técnica e/ou capacidade física.
Aceitar as frustações do educando. Não se sentir envergonhado ou zangado com as derrotas do educando. Transmitir que, quer ele ganhe ou perca, continua a gostar dele. Ter auto-controle na relação com o educando.
Os EE são um fator determinante para atingir o sucesso, na medida em que dão todo o apoio emocional necessário para o desenvolvimento do educando.
EE desinteressados, EE que gritam durante as competições, EE treinadores de bancada, EE super-protetores
“Seja qual for o EE que esteja presente, é preciso comunicar e ter coragem para o diálogo”, afirma Alexandra Jorge
E quais as soluções para lidar com estes Pais/Encarregados de Educação, sendo o principal desafio encontrar qual o nível de envolvimento, para além do apoio financeiro e logístico.
A intervenção dos EE resultará, em impactos positivos ou negativos, na estruturação do educando como atleta e como pessoal.
O envolvimento positivo, associado à elevação da autoestima, motivação e competência sociais, é um dos fatores mais reportados pelos jovens atletas. É determinante, não só para a construção da identidade do atelta, mas também para a sua vida pessoal.
Colocar o Foco no prazer, e não na competição e na obtenção do resultado rápido. Comemorar o esforço e não o resultado. O esforço associado a um ganho específico de competência , facilita a transferêmncia deste processo para a vida, e em particular para a escola.
É o sonho do filho, e não do EE.
O contexto desportivo, é o contexto por excelência para aprender a transformar as emoções em alavancas. Tudo isto é um desafio para o educando.
Esta relação pode ser sempre melhorado, e modificado ao longo do tempo.
Créditos da imagem: João Bárbara – CHLORUS