Ana Catarina Monteiro, que não conseguiu o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2016, considera que “o sonho ficou por cumprir”.
Os mínimos FPN nos 200 mariposa (2.10,51), obtidos pela nadadora do Fluvial Vilacondense, não foram suficientes para garantir a qualificação para o Rio de Janeiro, à semelhança de Miguel Nascimento.
“E acabou assim mais uma época. Agora talvez seja o momento certo para falar. Foi um ano e meio a acreditar que o sonho tinha sido cumprido, depois de cumprir todos os critérios exigidos pela Federação Portuguesa de Natação, mas ao contrário de tudo que se imaginava, baseando-se nos últimos Jogos Olímpicos, o sonho ficou por cumprir”, afirma a atleta nortenha, na sua página do Facebook.
“Acabou a época, talvez a mais difícil de sempre devido a uma lesão ainda por resolver, como tricampeã nacional em todas as distâncias de mariposa, mas com um sabor amargo. O futuro será melhor e só me resta agradecer a todos aqueles que estiveram do meu lado desde o início, especialmente aos meus pais Margarida Cunha e Pedro Monteiro, principais pilares em todo este processo, o meu namorado Ricardo Meca, o meu irmão Rafael Monteiro e toda a minha família e amigos que sempre me acompanharam. Também o meu clube e à Câmara Municipal de Vila do Conde, ao doutor Rui Escaleira Jorge Silvério, mas em especial ao meu treinador António Paulo Vasconcelos, afinal este objetivo era nosso!”, reforça a nadadora.
“À Federação Portuguesa de Natação, em particular ao diretor técnico José Machado, por sempre ter acreditado em mim. À minha fisioterapeuta Mafalda Oliveira, por todo o apoio, sem ela não estaria aqui certamente. Obrigada a todos que acreditaram e espero que continuem a acreditar porque 2020 está aqui perto e acredito que o sonho será cumprido”, concluiu Ana Catarina Monteiro.